domingo, 21 de dezembro de 2008

Fim.


Eu tive que ouvir o vento dizer...
coisas que eu já estou cansada de saber.

Que eu preciso parar de pensar
sobre os riscos que irei sofrer enquanto aqui eu caminhar.
É tanta frieza que não consigo mais suportar,
tanta!, tanta!, que eu nunca mais consegui chorar.

Se isso serviu de algo para mim eu não sei
se fiquei forte ou evolui com esse sentimento
talvez um dia saberei.

Só sei que eu errei.
Errei nas palavras, nos momentos, errei com cada
amigo, errei por fora
errei por dentro.
Mas não quero mais ouvir meu lamento.


Mas aprendi, que temos que vencer nosso orgulho.
observar a chuva e realmente ouvir seu barulho.
Ah não me envolver com problemas,
ainda mais aqueles¹ que causam tantos poemas...

Pra fechar esse poema, Peço que tudo siga no seu ritmo natural
aquele que está desenhado no plano astral.
que eu não interfira no meu caminho, que os livros certos
caiam em minhas mãos, Adeus 2008...Adeus solidão.

Ouvindo Pearl Jam - Black
(no fim eu continuo ouvindo as mesmas músicas que alguns anos atrás.)

Adriana Calcanhotto - Inverno


          De lá pra cá não sei          
Caminho ao longo do canal
Faço longas cartas pra ninguém
E o inverno no Leblon é quase glacial

Há algo que jamais se esclareceu
Onde foi exatamente que larguei
Naquele dia mesmo
O leão que sempre cavalguei

Lá mesmo esqueci que o destino
Sempre me quis só
no deserto sem saudade, sem remorso
Sem amarras, barco embriagado ao mar






quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Oskar Schindler


Seja apenas você
não seja o melhor mocinho
muito menos o mais temido vilão
Saiba equilibrar o ódio e a bondade
que existe no seu coração.

Talvez eu seja uma pessoa errada
talvez eu veja tudo o que ocorre no mundo
e fique aqui parada.

Talvez não seja eu que irei fazer a diferença
mas pra mim saber de tudo isso, é o meu castigo,
é a minha sentença.

Jogo isso na minha cara todos os dias
faço questão de jogar
eu quero um tapa na cara,
daqueles que servem pra te acordar.

Quero meu presente no nascimento de Jesus
quero um fardo, que transforme a minha vida
na mais clara luz.
Algo que me faça entender, que mostre o
melhor caminho para ajudar e aprender

sábado, 6 de dezembro de 2008

Minha constelação


Eu sempre sonhei em ser médica, sempre mesmo, eu lembro uma vez quando eu era pequena que eu falei para o meu pai disso, ai no outro dia ele já comprou um livro, com imagens de bebês dentro da barriga da mãe, tinha foto de algumas doenças como o cancêr também; acho que eu tinha uns 6 ou 7 anos por ai...
A minha relação com os hospitais vem desde criança, a primeira vez foi quando eu desloquei o ombro, eu tinha uns 4 anos por ai, depois trinquei o cotovelo e destronquei o pulso com 7 anos, mais tarde destronquei o dedo mindinho da mão esquerda com uns 10 anos, e depois luxei o dedo do pé com 11 anos...Tirando a Asma que me acompanhou por todos esses anos suahsaushu; mas nunca isso tudo fez tanto sentido pra mim, nunca reclamei por ter isso ou aquilo, pra mim sempre foi uma coisa que tinha que aconteçer.Fora um tazo de enfermeira* que eu tenho desde uns 6 anos.
Talvez eu seja a pessoa mais boba achando que tudo isso faz sentido, talvez o meu jeito de achar que tudo está ligado me deixou um pouco maluca...
Mas a questão é que tudo o que eu queria na minha epóca de criança,quero hoje mais amadureçida e saindo da adolescência.
Também lembro que quando eu era pequena tinha a sala de leitura na escola, e eu sempre gostava de ler poemas,nunca decorei nome de autor, mas sempre gostei, também gostava de ler histórias sobre a grécia, o egito e os deuses; eu falava que um dia seria escritora, e aqui estou...Não que eu seja uma escritora profissional, ou uma poeta, longe de mir ser reconheçida como uma, mas eu olho pra mim hoje e vejo que estou caminhado para ser tudo o que eu sempre quis.
Quando se é criança você vê o mundo de uma forma tão simples, tão clara, mas quando você vai crescendo, você vai complicando tudo, botando barreiras...Mas graças a Deus eis-me aqui novamente, escrevendo como desde sempre, quero ser enfermeira, e depois pediatra, mas um passo de cada vez.

Tenho que agradeçer a paloma e o octávio, que cairam em cima de mim, e fizeram eu destroncar meu ombro, ao octávio por ter brincado comigo e feito eu trincar o cotovelo e destroncar o pulso, e a mim mesma por ter feito as outras fraturas dhasihdiuhdsiauhdiuahd.

Mudança.

Relativo